A palavra CHAPÉU deriva do Latim "caput e capellus",
e posteriormente do Francês "chapel".
Ao longo dos tempos, a sua principal função foi de proteção e embelezamento, igualmente associada ao simbolo de autoridade e status social.
Nos séculos XIX e XX,
o chapéu tornou-se importante acessório na moda feminina,
tendo conhecido inúmeras variantes e profundas alterações,
tanto no estilo como na regularidade do uso.
Em 1900, em plena Belle Époque,
em Paris, Londres e Nova York, usava-se um chapéu pequeno,
ligeiramente inclinado sobre a testa, preto de preferência e acompanhado de um pequeno véu.
A partir de 1904,
os chapéus foram se tornando cada vez maiores,
e por volta de 1910
eles ficaram enormes e decorados com profusão de flores e plumas.
Em 1907,
Poiret inaugura a época dos turbantes, de inspiração oriental,
e em 1914,
Chanel estréia na moda com uma coleção de chapéus, em Deauville.
De forma tubular, o chapéu cloche emerge
como o acessório mais desejado por mulheres de todas as idades.
Um chapéu de linhas simples,
perfeitamente adaptado aos cabelos de corte curto a la garçonne.
Nos Anos 20, a mulher emancipada,
deixa de usar o chapéu como peça obrigatória e
passa a usá-lo como acessório de sedução e simbolo de autonomia.
Os vestidos curtos, sem mangas, costas desnudas e cintura baixa
realçando as pernas e linhas do corpo marcaram a imagem dessa
nova mulher dos Loucos Anos 20.
Nos Anos 30 o chapéu tornou-se peça indispensável à estética feminina,
acompanhando o traje escolhido.
Com a II Guerra, foram interrompidas as criações,
com a dificuldade de se obter a matéria prima, as dificuldades financeiraslevaram à generalização do turbante, fabricado com materiais simples.
No pós Guerra, Dior criou o New Look
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