quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O movimento das águas no jardim.


Fontes de beleza

Três maneiras de aproveitar o movimento das águas no jardim.


O caminho de tijolos de concreto, da Blokret, permite a drenagem natural do solo
nos dias chuvosos.

O jardim desta casa exibe chuveiros com dupla função.

Além de servirem para refrescantes banhos, auxiliam na elevação da taxa de umidade do ar, mantendo um pouco mais hidratadas as plantas tropicais.

Habituadas às altas temperaturas,

essas espécies dependem das constantes chuvas em seu hábitat

para manteremse viçosas e exuberantes.

Pensando nisso, o paisagista instalou fontes no projeto de paisagismo e agrupou o trio de chuveiros no principal ponto de circulação.

Com 170 m2 de área, o terreno oferece espaço suficiente

para o cultivo de plantas de portes médio e grande,

com destaque para as palmeiras, bananeiras e bromélias.

O colorido é proporcionado pelas estrelitzias e helicôneas.



Espaço
170 m2
Custo
Tijolo de concretoR$ 17,00 o m2
PlantasR$ 3.800,00
GramaR$ 175,00
Adubo orgânicoR$ 50,00
Espécies principais

Bambu mossô (Bambusa spp)
Pingo-de-ouro (Duranta repens)
Pitanga (Eugenia uniflora)
Fênix (Phoenix roebelinii)
Ligustro (Ligustrum sinensi)
Bromélia (Vriesia imperiallis)
Bananeira (Musa sumatrana)


O fosso circular dos chuveiros,
revestido com granito branco polar,
faz contraste com a folhagem exuberante das plantas tropicais.


Espírito dos trópicos

Uma fonte ecológica com plantas da mata atlântica.

A grama japonesa faz contraponto à folhagem ornamental
das espécies da mata atlântica.

Uma cascata igual à das montanhas foi a idéia ao projetar esta fonte de água no muro de pedras deste jardim. Instalada no canteiro, é complementada por um espelho d'água, que, por sua vez, tem um cardume de carpas para garantir o movimento constante das águas.

A vegetação escolhida reproduz, em menor escala, o ecossistema da mata atlântica: diversidade de espécies e alta densidade por metro quadrado. A farta folhagem ornamental das palmeiras, costelas de adão, guaimbês, jibóias e filodendros fornece diferentes formas e tons de verde ao jardim.

Espaço
180 m2
Custo
Motor monofásico 6-CIM (220 voltz)R$ 800,00
Pedra são-carlosR$ 70,00 o m2
PlantasR$ 1.700,00
Espécies principais
Fênix (Phoenix robelinii)
Costela-de-adão (Monstera deliciosa)
Filodendro (Philodendron cordato)
Guaimbê (Philodendron bipinnatifidum)

A fonte é circundada por ramos de filodendro.

Caminho das águas

No lugar do canteiro, cristalinos espelhos d'água



Neste jardim, as águas claras substituem a forração de plantas dos

canteiros tradicionais.

A idéia original foi montar dois espelhos d'água para acentuar o movimento e

o efeito sonoro da fonte.

O menor é equipado com uma pequena chapa de alumínio que direciona a água

para um pote de barro.

No maior, a queda é proporcionada por uma pequena cascata de 30 cm de altura.

A vegetação explora os ângulos retos do terreno com dois tipos de forração:

grama esmeralda no piso e unhadegato no muro.

As demais espécies, como papiros anões e peperômias, favorecem a área de circulação.

Espaço
250 m2
Custo
Pote de barro L'Oeil:R$ 1.575,00
Grama esmeralda:R$ 3,00 o m2
Plantas:R$ 5.600,00
Espécies principais
Unha-de-gato (Ficus pumila)
Fotínia (Photinia)
Jasmim-do-cabo (Gardenia jasminóide)
Papiro-anão (Cyperus papyrus)
Peperômia (Peperomia spp)


O pote marroquino da L'Oeil serve de anteparo à fonte de água.
Seixos naturais forram o fundo do espelho d'água.

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