Morre, aos 99 anos, o fotógrafo fancês Willy Ronis
Morreu neste sábado em um hospital da capital francesa, o fotógrafo Willy Ronis. Aos 99 anos, o artista fotografou de maneira abundante o dia-a-dia de Paris e Provence no pós-guerra, refletindo o estilo da chamada escola humanista.
Ronis foi contemporâneo de Henri-Cartier Bresson e Robert Doisneau e, assim como o último, se interessava pelas ruas parisienses, especialmente, dos distritos de Belleville e Montmartre.
As imagens em branco-e-preto produzidas por Ronis, a partir da década de 1930, traziam uma atmosfera idílica em uma espécie de crônica social.
O fotógrafo ficou conhecido por seus trabalhos para a revista "Life" e, posteriormente, para a "Vogue". Profissionalmente, Ronis deixou de fotografar em 2001, por algumas limitações físicas.
O fotógrafo ficou conhecido por seus trabalhos para a revista "Life" e, posteriormente, para a "Vogue". Profissionalmente, Ronis deixou de fotografar em 2001, por algumas limitações físicas.
Willy Ronis durante uma entrega de prêmios em dezembro de 1979.- AFP
O fotógrafo parisiense mostra uma de suas obras em sua casa na capital francesa no ano 2004.- EFE
"Não gostava muito do retrato "posado".
Me agradava muito mais o movimento,
a gente na rua, os gestos,
as coisas que se moviam".
Me agradava muito mais o movimento,
a gente na rua, os gestos,
as coisas que se moviam".
"É o fotógrafo quem faz
a fotografia, não a camêra"
a fotografia, não a camêra"
Sua foto O Nu Provençal, de sua esposa na casa destruida em que viviam após os bombardeios da segunda guerra, ficou famosa.
Le Nu Provençal
Belleville Pequeno parisiense
Les Amoureux de la Bastille
Sua fotografia era humanista e verdadeira.
Foi um dos maiores fotografo de seu tempo.
Ronis se tornou fotógrafo quase por acidente em 1936, pois tinha interesse pela música e pelo desenho.
Seu pai, ucraniano, era fotografo de bairro. Sua mãe, lituânia dava aula de piano.
Nasceu em 1910, em Paris e fez sua primeira foto aos 16 anos.
Em 1932, ao deixar o serviço militar assumiu o negócio de seu pai.
durante a Segunda Guerra deixou a fotografia e se dedicou ao teatro e ao cinema.
Na liberação de Paris , participou do renascimento da imprensa ilustrada em 1946.
Ronis retratou a vida cotidiana e a partir de 1947 se apaixonou pelos bairros populares de Belleville y Menilmontant.
Em 1983 doou toda a sua obra ao Estado Francês.
Pluie sur la Place Vendôme
Auto retrato
Auto retrato
A Torre Eiffel Kindergarten 1948
Sevres Babylone 1948
Les adieux 1963
Devant Chez Mestre 1947
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