quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Chanel-outono-inverno 2009/10









CHANEL


Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino ocorridas no século XX.

Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca sinônimo de elegância e conforto.


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A história

Para contar um pouco da história da marca CHANEL
é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora.

A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência.

Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre.
Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público.

Nascida no interior da França, na cidade de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe aos seis anos de idade.

Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até sua adolescência.
Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de
Coco Chanel.

Trabalhou como balconista e até em um cabaré, onde cantava a música
”Qui qu´a vu Coco dans le trocadero? (de onde originou seu apelido Coco).

Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, decidiu sair à caça de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar.

Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX.

O envolvimento com o milionário oficial de cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris, aos 16 anos, e a inseriu na alta sociedade da capital francesa.

Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1924), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1910.

No começo, vendia chapéus para mulheres.
O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as parisienses que freqüentavam o jóquei clube da cidade.

Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas?

A partir desse momento, Chanel decidiu dedicar-se à costura.
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Seus cortes simples encantaram e, em 1913 (antes da 1ª Guerra Mundial) abre, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris.

Em 1916, abre uma loja de Alta Costura em Biarritz e, em 1920, fixa-se definitivamente no n.º 31 da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até hoje.

Coco Chanel costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres.

Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX:
ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias com muitos babados, permitiu que a mulher se sentisse livre e poderosa vestida de maneira simples e prática.

“Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costuma dizer.

Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse, com roupas de cortes retos e elegantes.

Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
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Jérsei, cardigan, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada:
a renovação do guarda-roupa feminino, para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos, estava disponível na criatividade de Chanel.

Era o Chic Minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado.

O vestido preto (“Little Black Dress”) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre.

Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação.

Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela Vogue como o
”Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram vendidos em massa).


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No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano.

O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir.

Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo.

Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer.

Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como: Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.

Seus modelos vestiram estrelas como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes.

Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa.

Nesta época envolveu-se com um oficial nazista, o que lhe custou o exílio na Suíça.

Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura.

Sua carreira teve um renascimento nesta época.

O cardigan, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marca registrada do estilo CHANEL.

Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque: “Dez milhões de mulheres votam CHANEL”.

Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina.

O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados.

Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços das mulheres e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.

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No ano de sua morte, em 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente, desenhando uma nova coleção.

Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos.

Sozinha, no quarto do Hotel Ritz, onde viveu por cerca de 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava em seu quarto:

Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”.

O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem.

O ano de 1983 foi marcado pela chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter.

O estilo clássico criado por Mademoiselle Chanel, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal.
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A linha do tempo

1916
Introduziu na alta costura o jérsei de malha estreita, antes usado apenas nas roupas de baixo dos homens.

1920
Coco Chanel deu um de seus golpes mais ousados, lançando calças masculinas para mulheres, inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros. Diz a lenda que a moda das calças boca-de-sino surgiria depois de uma visita a Veneza, onde Coco as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer as gôndolas.

1924
Fundada a Société Des Perfums Chanel para produzir e vender perfumes e produtos de beleza.
Nesse mesmo ano foi introduzida sua coleção de jóias.

1926
Foram lançados os Tweeds, inspirado em uma das viagens de Coco a Escócia.

1932
Lançamento de sua primeira coleção de jóias finas. No ano seguinte, a coleção foi relançada com a inauguração de uma loja na Place Vendôme, em Paris. Atualmente existem oito lojas de jóias finas da Chanel nos Estados Unidos e outras 41 unidades espalhadas pelo mundo.

1955
As bolsas com tiras para serem penduradas no ombro foram introduzidas.
Lançamento do Eau De Toilette For Men, primeiro perfume masculino da marca.

1970
Lançamento do perfume Chanel nº 19. O número 19 era a data de nascimento de Coco Chanel.
Lançamento de uma coleção de produtos beleza com maquiagens e um regenerador chamado Crème Nº 1 FRE.

1984
Lançamento do perfume Coco Fragrance.

1987
Lançamento no mercado do primeiro relógio com assinatura CHANEL, caracterizado por sua caixa octogonal.

1993
Inauguração do departamento de jóias com o lançamento de sua primeira coleção, baseada na criação “Bijoux de Diamants” de 1932.

1996
Lançamento do famoso perfume Allure.

2007
Lançamento da VÉLO CHANEL, primeira bicicleta da grife francesa. O modelo vem equipado com duas sacolas de couro Matelassê, com o famoso logotipo da marca, correia de proteção de couro, para evitar o contato com as pernas, oito velocidades de marcha, além de pneus que não furam e dispositivo anti-roubo. O preço da obra prima: 8.900 euros (R$ 22.800).
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O perfume das estrelas

O perfume mais famoso do mundo foi criado por Ernest Beaux, famoso perfumista da época, a pedido de Coco Chanel, que sugeriu:

“Um perfume de mulher com cheiro de mulher”.

Dentro de um frasco art déco (feito em cristal, retangular, com uma espécie de selo identificador, quase como se fosse uma etiqueta), que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista.

Revolucionando o mundo das fragrâncias, o perfumista utilizou em sua fórmula corpos sintéticos em proporções inéditas até então: eram mais de 65 substâncias em sua composição entre elas rosas, jasmins de Grasse, flores raras do oriente e sândalo, além da luxuosa essência do pau-rosa, árvore tropical ameaçada de extinção e que encantou os europeus desde o século XVIII por sua fragrância.

O cinco era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o perfume no dia 5 de maio de 1921, até hoje o perfume mais vendido em todo o mundo, comercializado em cerca de 140 países.

Outra história conta que a estilista escolheu o número, pois entre 10 amostras preparadas pelo perfumista a que mais lhe agradou foi a 5.
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O perfume alavancou seus negócios e se tornou legendário.

Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um verdadeiro sucesso.

Ao ser entrevistada, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº 5”.

A composição da fragrância permaneceu praticamente inalterada ao longo de mais de meio século de existência, algo incomum mesmo entre marcas de prestígio.

Grande parte do jasmins e rosas de maio utilizados na produção do perfume ainda é cultivada pelas mesmas famílias de floricultores do sul da França, com custos de produção até 30% maiores do que seus equivalentes chineses.

Para a empresa, no entanto, transferir o local de produção dessas flores significa comprometer o aroma do perfume, e isso está simplesmente fora de questão.
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Recentemente, em 2004, foi lançada a nova campanha do perfume estrelada pela atriz Nicole Kidman, o novo rosto do Chanel nº 5 para encarnar a elegância e modernidade do produto.

A campanha contou ainda com um mini filme de 2 minutos dirigidos pelo renomado Baz Luhrmann, de “Moulin Rouge”, que contava com Nicole Kidman e o brasileiro Rodrigo Santoro.

O filme, orçado em US$ 20 milhões, conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e termina nos braços de um estranho escritor.

Tudo embalado ao som da Orquestra Sinfônica de Sydney, que toca uma versão de “Clair De Lune” do compositor Claude Debussy.


Rue Cambon

A loja mais famosa da marca CHANEL está localizada em Paris no n.º 31 da Rue Cambon desde 1921.

Foi neste endereço que Coco Chanel abriu sua primeira boutique. Este endereço, onde Coco morou anos, é atualmente o Headquarters (espécie de quartel-general) da marca e uma grande atração turística da cidade mais chique do mundo.

A loja é totalmente diferente de todas as outras.

O aroma exclusivo do perfume nº 5 saúda os visitantes.

Não há sequer uma mercadoria exposta. O cliente tem que pedir o que desejar.

Além da loja, há uma espécie de museu na parte de cima.
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Porém, a maior loja da marca fica localizada no bairro de Ginza, na cidade de Tóquio, Japão.
A loja é um dos maiores investimentos da história da maison francesa. Apenas o terreno custou US$ 170 milhões.

Com uma fachada de vidro de 56 metros de altura, garagens subterrâneas informatizadas e computadores interativos espalhados pelos dez andares do prédio, responsáveis por contar toda a história da marca além de mostrar os últimos lançamentos, ela recebe peças exclusivas para o mercado local.

Na entrada principal, bolsas, peças exclusivas e o setor de beleza e cosméticos.
No terceiro andar, vestidos de noite, sapatos preciosos e bolsas sofisticadas.
O detalhe fica por conta da música, que a cliente pode escolher a cada troca de roupa.
No quarto andar, o espaço batizado de Nexus Hall, reservado para desfiles, acontecem cocktails e exposições.
Setecentas mil micro-lâmpadas instaladas nas paredes de vidro externas ficam acesas todas as noites, reproduzindo o tweed, referência máxima de padrão de tecido que marca o estilo CHANEL.
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O logotipo

O tradicional e reconhecido logotipo da marca CHANEL com dois “C” entrelaçados (
Double C) foi criado pela própria estilista e deriva de seu nome “Coco Chanel”.
O logotipo somente foi registrado como marca depois da abertura de suas lojas.
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Os slogans

Coco, l'esprit de Chanel. (1992)

Egoïste pour l'homme. (1990)

I am made of blue sky and golden light, and I will feel this way forever ... Share the Fantasy. (1979)
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A loja, além de chapéus, oferecia roupas apropriadas para a vida à beira-mar inspiradas no iatismo.

Os blusões, casacos de lã marinho tipo jaquetão e os maiôs listrados aliavam conforto e elegância usando materiais como a malha e o jérsei, antes associados a confecção de peças íntimas.

A inspiração para a criação de suas peças tinha sempre a ver com seu gosto pessoal e com o que ela tinha vontade de usar.

As referências vinham sempre do guarda-roupa masculino sem deixar de lado a praticidade e o conforto, já que era uma mulher que gostava de montar a cavalo.


Em 1916, Chanel começou a fazer tailleurs em jérsei.

As saias ficavam um pouco acima da altura do calcanhar e os casacos 3/4 eram soltos, com bolsos e uma faixa ao redor da cintura.

U

sava-se uma blusa por baixo, coordenada com o tailleur.

A Harper’s Bazaar o definiu-se como o “charmoso vestido camisa’, o chemise.


Com a Primeira Guerra, a ostentação saiu de moda e as peças simples de Chanel se tornaram uma espécie de uniforme.

Sua clientela se expandiu de maneira surpreendente.

Ainda em 1916, a mesma Harper’s Bazaar foi taxativa ao mencionar a ainda quase desconhecida costureira: “A mulher que não tem pelo menos um tailleur Chanel está desesperadamente fora da moda!”

Seu prestígio só fez crescer durante a guerra.

Depois da guerra surgiram vários concorrentes entre Patou, Vionnet e Poiret, seu inimigo ferrenho, com quem teve discussões lendárias.

Acirrando ainda mais a disputa, criou a moda a la garçonne traduzida por “como menino”, onde usava cabelos curtos e que acabou se tornando o visual da década.

De todas as suas criações, a que parece cada vez mais atual e se tornou sinônimo máximo de elegância, apareceu em 1926 e foi comparado ao Ford pela Vogue: o vestido preto, também chamado de pretinho básico por ser prático, bonito e despretencioso.

O pretinho básico original,

e o usado por Audrey

Seu estilo e suas criações se tornaram tão famosas que passaram a ser copiadas em todo o mundo.

Para Mademoiselle Chanel, como gostava de ser chamada, a cópia de um de seus vestidos era o maior elogio que se podia fazer a ela, pois sua intenção era que a moda fosse acessível a todas as mulheres e não só às mais privilegiadas.


A crise dos anos 30 e a Segunda Guerra Mundial transformaram Chanel numa pessoa amarga.

Ela pressentia seu fim e se sentia traída pela imprensa que agora dava mais atenção a Schiaparelli.

Com a declaração de guerra, despediu todos os seus colaboradores, fechou o atelier e refugiou-se na Suiça, para que os franceses esquecessem do seu romance com um oficial nazista e de onde pensou-se que nunca mais sairia.

Chanel quando exilou-se na Suíça

De Lausanne, viu o triunfo de Dior e preparou sua volta.

Em 5 de fevereiro de 1954, Chanel apresentou a jornalistas franceses e ingleses sua coleção de retorno.

O que parecia, para eles, uma “retrospectiva triste e melancólica”, para Chanel era o futuro.

Não desistiu e, quando apresentou a coleção de 1958 as francesas ficaram rendidas.

A revista Elle escrevia em destaque: "Dez milhões de mulheres votam Chanel".

Depois foi a continuação do sucesso, num mundo da moda que contava então com homens de peso como Dior, Balenciaga e Givenchy.


Duas temporadas mais tarde, a imprensa norte americana a consagrou novamente por seu novo tailleur que se tornaria mais tarde a imagem da mulher clássica e elegante pelo resto do século.

Tailleur de tweed, bolsas de matelassé com correntes douradas, sapatos bicudos bicolores, colares com várias voltas de pérolas e camélias fizeram a imagem da nova mulher pela qual trabalhou até sua morte em 1971.

Gabrielle Chanel morreu em seu quarto no Hotel Ritz onde morava, perto da Rue Cambon, 21, local onde, 60 anos antes, abrira o seu salão e se situa a sede da casa Chanel até hoje.

Hotel Ritz

Coco Chanel nunca casou.

“Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas "estilo Chanel". Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo.
Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda”.



Seu estilo e suas criações se tornaram tão famosas que passaram a ser copiadas em todo o mundo.

Para Mademoiselle Chanel, como gostava de ser chamada, a cópia de um de seus vestidos era o maior elogio que se podia fazer a ela, pois sua intenção era que a moda fosse acessível a todas as mulheres e não só às mais privilegiadas.



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